Dicas de segurança para trabalho em altura

Se você realiza trabalho em altura, seu foco de segurança durante esses momentos é de extrema importância. É preciso apenas um erro para transformar uma tarefa de rotina em uma fatalidade. As quedas são debilitantes. As quedas são mortais. Você deve estar preparado para se proteger ou a seus funcionários sempre que puderem ser expostos.

Aqui estão as 5 primeiras dicas a serem consideradas se seu trabalho em altura.

1. Selecione o EPI adequado

Você precisa garantir que está escolhendo o equipamento adequado. Todos os arneses (cintos) do tipo paraquedistas atendem aos padrões da NBR 15.836 de 2011.

Os talabartes também precisam ser selecionados adequadamente. Dependendo da altura em que você está trabalhando, um talabarte de 6 ‘ com um dispositivo de desaceleração (ABS) não protegerá você ou seu trabalhador. Em vez disso, um talabarte retrátil pode ser necessário. Cada situação é diferente, então você precisa avaliar suas condições de trabalho e a tarefa a ser executada para dar aos seus funcionários algo que realmente os proteja.

2. Inspecione seu EPI

Os funcionários podem usar todo tipo de equipamento, mas se estes não estiverem inspecionando, podem falhar a qualquer momento. Quando se EPIs para trabalho em altura, eles precisam ser inspecionados periodicamente por uma pessoa competente (um com conhecimento para reconhecer o perigo e a autoridade para corrigi-lo), eles também devem ser inspecionados pelo usuário antes de cada uso. Para que isso aconteça, seus usuários precisam entender o que estão procurando, o que é aceitável e o que não é, e o que fazer quando encontrar um problema. A inspeção deve ser completa, mas não precisa levar muito tempo. Mesmo assim, testes breves pré-atividade podem salvar uma vida.

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3. Use guarda corpo

Sempre que você puder, use um corrimão ou algum guarda corpo, linha de vida. A proteção passiva é a maneira mais fácil de manter seus funcionários seguros, pois não há nada que eles realmente precisem fazer para se manterem seguros (além de ficarem dentro da linda de vida… e se seus funcionários estão escalando fora da linha de proteção, você esta com problemas maiores para resolver!). Existem sistemas de guarda corpo e linha de vida para quase todos os estilos de cobertura, como corrimãos não penetrantes para telhados planos ou baixos , corrimão parapeito , corrimão de metal e muito mais. Trilhos pré-fabricados podem ser permanentemente afixados ou portáteis para atender às suas necessidades. Independentemente do tipo que você usa, uma vez no lugar, você poderá montar uma linha de vida para ser o mais fácil sistema de pr

oteção contra quedas a ser usado.

 

4. Certifique-se de entender a zona de queda livre

Você pode usar todo o equipamento de proteção contra quedas do mundo, mas se ele permitir que você atinja o nível mais baixo antes de entrar em ação, não faz sentido. Isso pode soar como uma afirmação de “senso comum”, mas você ficaria surpreso com quantas pessoas não parecem ter “bom senso”.

Não é incomum ir a um canteiro de obras ou observar uma equipe de manutenção em uma fábrica e ver um trabalhador trabalhando a 4 metros ou menos de altura em relação ao nível inferior.  Sabendo que o trabalhador usando um talabarte de cerca de 1,30m e um absorvedor (ABS) que abra 1,10m, somando o talabarte + ABS temos 2,40m, acrescentando uma distancia mínima de segurança de 1m que o trabalhador deve estar distante do solo ao cair, nota-se a enrascada de situações como esta.  Neste exemplo a ZLQ seria de 4,9m de espaço entre o ponto de ancoragem e o solo ou obstáculo.

veja mais em: https://www.youtube.com/watch?v=0UtRR4EqmiI

5. Assegure a Seleção do Ponto de Ancoragem Aceitável

Hoje no brasil são poucas as empresas que oferecem sistema de proteção de quedas a seus trabalhadores. Quando se fala em pontos de ancoragem fixos em prédios e fachadas esses números são ainda mais assustadores.

Os pontos de ancoragem são elementos de segurança fundamentais para o trabalho em altura. Eles são dimensionados para suportar grandes cargas.  De acordo com a norma NBR 16325, existem 5 tipos de dispositivos de ancoragem para auxiliar na conexão de equipamentos de proteção individual.

É extremamente importante que cada dispositivo seja escolhido adequadamente para cada situação e/ou atividade, conforme o tipo ou local de trabalho. A S2 Soluções em Segurança preparou este artigo para apresentar os tipos de dispositivos de ancoragem mais utilizados para ancorar linhas de vida e outros equipamentos de segurança. Confira nossas próximas matérias.

 

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