capacidade residual da empilhadeira – você sabe calcular?
Você sabe qual é a capacidade residual de sua empilhadeira?
Se a resposta para a pergunta do título for “não”, então o sinal de alerta deve ficar ligado. Sem saber exatamente qual é a capacidade residual de sua empilhadeira, você está expondo seus produtos e colaboradores a um grande risco.
Fica tranquilo. Neste post você saberá exatamente qual é a capacidade residual de sua empilhadeira.
Capacidade residual é a capacidade da empilhadeira de levantar peso com segurança. A capacidade não é um valor fixo. Ele varia de acordo com o peso da carga, suas dimensões e a altura em que essa carga será levantada.
O melhor jeito de entender a importância da capacidade residual é imaginar que a empilhadeira e a carga que será transportada estão em uma gangorra. A empilhadeira do lado direito, e a carga do lado esquerdo.
Se o peso da carga está dentro da capacidade residual da empilhadeira, então ela ficará na parte de cima da gangorra, e a empilhadeira na parte de baixo, tocando o chão. Caso o limite da capacidade residual seja desobedecido, o oposto ocorre.
A carga tocará o chão, enquanto a empilhadeira será levantada. Na prática de armazéns e depósitos, isso significa o tombamento do equipamento, do seu operador e da própria carga.
Calcule a capacidade residual de sua empilhadeira
Mas, afinal, como é possível descobrir a capacidade residual de sua empilhadeira?
É a capacidade nominal que a empilhadeira tem para elevar com equilíbrio e segurança a carga. Esta capacidade é alterada dependendo do peso, da dimensão e da altura de elevação. Podemos fazer uma analogia com uma gangorra, sendo a Caixa 1 a carga (mais leve), e a Caixa 2 a empilhadeira (mais pesada). Em uma situação normal, em que se respeite a Capacidade Residual, a Caixa 2 que representa a empilhadeira deverá ficar sempre embaixo para haver o equilíbrio desejado (imagem 1).
Mas se você exceder o peso da Caixa 1 (carga), ela ficará embaixo e a Caixa 2 (empilhadeira) será levantada. Resultado: um previsível tombamento da máquina.
É preciso levar em consideração dois fatores: a capacidade de carga padrão do equipamento e o centro de gravidade da carga.
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Capacidade de carga padrão da empilhadeira
A primeira providência a ser tomada é definir a capacidade de carga padrão. Essa informação está disponível na placa de dados da empilhadeira. Normalmente esse informativo fica afixado perto do assento do operador, em local bastante visível.
Essa placa, aliás, contém todas as informações sobre o equipamento e jamais deve ser retirada ou alterada. Ela informa também a capacidade de elevação da empilhadeira.
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Centro de gravidade (CG) da carga
Em uma empilhadeira média, o centro de gravidade de uma carga com 48 centímetros de comprimento e 48 centímetros de altura fica 24 polegadas acima dos garfos e a 24 polegadas do encosto.
Entretanto, é preciso estar atento aos deslocamentos desse centro de gravidade à medida que a carga é elevada ou quando a empilhadeira se desloca.
Ao levantar a carga, por exemplo, o centro de gravidade é deslocado para a frente. O mesmo acontece se a carga é inclinada para a frente. Já se o mastro é inclinado para trás, o centro de gravidade também se movimenta para trás.
É importante observar também que a capacidade da empilhadeira muda quando há movimento. Uma empilhadeira com capacidade normal de 4.000 kgs pode passar a ter capacidade de apenas 2.000 Kgs quando a carga é levantada.
Por fim, para saber os impactos das movimentações na capacidade do equipamento, analise a placa de dados.
Para ilustrar esta situação utilizamos a figura abaixo, onde é demonstrado o Centro de Gravidade (CG) ‘’imaginário’’ da empilhadeira sem a carga (fig. 01). Quando colocamos a carga e iniciamos o processo de elevação, o Centro de Gravidade vai se deslocando (fig.2). E se passar do ponto de equilíbrio, a empilhadeira tombará para frente.
DICA: Além de usar a empilhadeira com a capacidade correta para carga, movimente o equipamento com o mastro inclinado para traz e a carga com menor elevação possível.
Isso proporcionará melhor estabilidade devido ao centro de gravidade se deslocar contra o produto, dando maior estabilidade na operação.
Nesta tabela você poderá ver de forma clara um exemplo de painel contido em uma empilhadeira com o gráfico da carga residual.
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