Proteção de queda e Resgate em Altura – NR 35
- QUEDA E RESGATE
- RESGATE IMEDIATO
- TESTES DE RESISTENCIA Em 1987, foi desenvolvido um estudo na Base Aérea Wright-Paterson para determinar o efeito da falta de movimento em um corpo suspenso. A suspensão sem movimento pode sobrevir de uma condição médica que leva à queda, trauma durante ou após a queda, ou simples fadiga durante a suspensão. O teste de aptidão militar finalizava o teste entre 3.5 a 60minutos com uma média de tempo entre 17 a 28 minutos. Embora os dados não projetassem um quadro distinto, eles mostravam duas coisas:
- suspensão vertical sob amarras pode causar efeitos negativos à saúde em um curto período de tempo, mesmo na ausência de outro trauma;
- a tolerância do organismo ao trauma da suspensão varia de forma significativa Agora, uma questão emerge: no seu SESMT, você planeja para a baixa, a alta ou a média resistência?
- ASPECTOS JURÍDICOS
- RESGATE PRE-TAREFA
- CHECK LIST PARA UM PLANO DE RESGATE
- Quem vai implementar o resgate da queda? Procedimentos de resgate devem envolver recursos internos e externos. No mínimo, trabalhadores no local precisam de um plano para avaliar e resgatar o trabalhador caído enquanto peritos externos vão chegando; envolver-se com as instituições locais de resgate durante o processo de planejamento pode ser extremamente benéfico. Quando chamado para participar de um encontro sobre sistemas de proteção de queda em um prédio de altura elevada, o chefe do resgate avalia que a discussão pre-incidente deverá ajudar a orientar os membros da equipe em no máximo 20 minutos. Isso significa tambem pegar o trabalhador caído e colocá-lo a salvo no chão em até 20 minutos.
- Onde deverá ocorrer o resgate? É importante considerar como os trabalhadores no seu local de trabalho estão expostos a risco de quedas. Esses pontos de exposição irão variar dependendo da indústria e do ambiente de trabalho. Você deve ter todos os riscos documentados através de um levantamento e avaliação de riscos ou você deve ter um inventário de todos os sistemas e equipamentos de proteção de quedas. Qualquer um desses recursos pode ser o ponto de partida para locais onde o resgate seja necessário.
- Que equipamento é necessário? Os diversos tipos de sistemas de contenção de quedas em uso dentro de sua organização podem criar obstáculos aos equipamentos e procedimentos necessários para resgatar um trabalhador caído. Isto é de vital importância no planejamento do resgate porque o tipo de equipamentos de contenção irá indicar onde o trabalhador estará após a queda. Por exemplo, se um trabalhador cair enquanto utilizando um SRL em uma posição acima de sua cabeça ele deverá estar bem perto do local de trabalho de onde caiu. Por outro lado, se estiverem sendo usadas linhas de sustentação vertical na direção da horizontal, o trabalhador deve estar à distancia de sua posição inicial, devido à oscilação ou deflexão do sistema. E ainda, tenha em mente que quanto maior a variedade de sistemas que você tenha, maior a necessidade de opções de resgate. Para um resgate assistido, é melhor manter o sistema o mais simples possível. Por exemplo, um plano de resgate para riscos onde os trabalhadores estão somente a uma pequena altura da superfície de trabalho basta cortar e retirar as amarras das pernas e movê-las para baixo. Se os cintos disponíveis no local de trabalho possuem apenas 1 único ponto de ancoragem dorsal esse tipo de resgate pode não ser o ideal. Similarmente, uma escada ou uma plataforma aérea pode ser uma opção.
- Como poderemos resgatar no ponto da queda? O item final consiste em determinar quais métodos você vai querer usar para colocar uma vítima de queda no chão. Há uma lista de auto-resgate como opção, mas é um perigo confiar nisso completamente. E ainda, quão efetivo será um sistema de auto-resgate se o trabalhador estiver inconsciente ou sem condições de se mexer? Se um incidente médico ou trauma for disparado na queda, um auto-resgate não será possível. E tambem, quando um técnico em resgate estiver tomando ações e decisões críticas em uma situação de alto risco, é bom manter a linha de contenção e a de resgate separadas, em diferentes lados do corpo da vítima.
8. PROCEDIMENTOS DE RESGATE
Uma vez que a fase de pré-tarefa foi completada, procedimentos específicos podem ser criados para abordar cada sistema de proteção de quedas. Itens específicos indispensáveis:
-tipo de sistema de resgate
-locais das ancoragens de resgate
-equipamento necessário
-cintos, fitas e amarrações
-treinamento requerido
-ações específicas para se conseguir sucesso no resgate
Mas mesmo os melhores procedimentos de resgate não serão efetivos se eles ficaram guardados em uma gaveta de algum escritório. A fim de se assegurar de que os trabalhadores estão preparados para executar um resgate se necessário, um programa coordenado deve confirmar que aqueles trabalhadores estão adequadamente treinados e os procedimentos de resgate foram revisados antes de o sistema entrar em uso.
9. POS RESGATE
Após a ocorrência de um incidente, é importante trazer o trabalhador caído para o chão de forma segura e rapidamente. E isso será improvável de acontecer quando não há uma previsão de como desenvolver e manter planos de resgate. Enquanto essas etapas proativas são críticas é também importante avaliar todos os aspectos da proteção de quedas após o resgate:
O que poderia ter prevenido a queda?
O que poderia ter sido melhor trabalhado durante o resgate?
Foram os procedimentos seguidos de forma apropriada – ou tivemos apenas uma grande sorte?
Não seja surpreendido por utilizar apenas uma proteção “meia-bomba” dos seus trabalhadores. Se você gasta tempo, e recursos para proteger um trabalhador que acabou sofrendo uma queda, você deve empregar os próximos passos para assegurar sua segurança. Resgate não uma coisa tipo “ninguem pensou que ia acontecer” ou que se trata apenas de mais uma boa ideia na segurança do trabalho; o resgate é uma parte essencial do planejamento e execução de seu programa de proteção de quedas.
Texto adaptado de:
Artigo originalmente em Julho de 2011 de Occupational Health & Safety (Segurança e Saúde no Trabalho) www.ohsonline.com
sobre os autores:
Scott Mirizzi, PE, CSP, é um consultor em proteção de quedas que trabalha como Gerente de projetos com LJB Inc. (www.ljbinc.com). Ele ajuda clientes a melhorar programas de proteção de quedas através de avaliação de riscos, desenho de contenção, treinamento e sistemas para encarregados;
Nolan Miller, P.E., CSP, é Gerente de Projetos com LJB, é engenheiro estrutural e consultor de segurança com 12 anos de experiência, no conhecimento de regulamentos da OHSA (Ministério do Trabalho dos Estados Unidos), e de parâmetros internacionais de segurança, ele desenvolve sistemas de prevenção e proteção de quedas.
Tradução: Prof. Samuel Gueiros, Med Trab, Coord NRFACIL.
Esp em Plan e Adm em Serv Saude pelo Nuffield Institute, Universidade de Leeds, Inglaterra,
Audit Fisc Trab, aposent 2007) – é coordenador do Projeto NRFACIL (as NRs digitais)Marcação:condutas de resgate, condutas de resgate nr 35, NR 35, resgate NR 35, resgate NR 35 altura, resgate NR35, resgate trabalho em altura, salvamento nr35, Trabalho em Altura, trabalho em altura brasil, trabalho em altura campina grande, trabalho em altura joão pessoa, trabalho em altura norma, trabalho em altura nr 35, trabalho em altura nr35, trabalho em altura resgate, trabalho em altura resgatendo, trabalho em altura salvamento, trabalho em altura sindrome, trabalho em altura suspensão inerte
