Quando é recomendado o uso do desfibrilador DEA?
Mais de 300 mil pessoas morrem anualmente por morte súbita no Brasil. E para diminuir esses número é que se faz importante que você esteja preparado para fazer uso do desfibrilador externo atomático DEA. O DEA pode nos auxiliar para que possamos evitar muitas dessas mortes.
O DEA é usado para fazer com que os batimentos cardíacos de um paciente que esteja sofrendo uma arritmia cardíaca e/ou um sofrendo de mal súbito, sejam reetabelecidos ao seu ritmo normal. O equipamento realiza essa ação por meio de choques elétricos. Eles são emitidos no peito do paciente e chegam na parede torácica do coração.
Quando utilizar o DEA?
Quando o coração para de bater ou bate muito lentamente, podemos caracterizar esse comportamento como uma parada cardíaca.
Os motivos que levam um indivíduo à parada cardíaca?
insuficiência respiratória
choque elétrico
choque hipovolêmico
envenenamento
doença cardíaca
acidente vascular cerebral
afogamento
dentre outros…
São situações são perigosas porque o coração é responsável por bombear sangue oxigênado para todo o corpo. E quanto mais rápido for a ação maiores são as chancer de salvamento da vítima.
Por isso é extremamente necessário que o Desfibrilador, juntamente com manobras de ressuscitação cardiopulmonar, sejam utilizados o quanto antes após identificado sintomas de uma parada cardiorrespiratória.
Como saber se é necessário a utilização do DEA?
O (DEA) é indicado, portanto, quando houver sintomas que indiquem uma parada cardíaca. Afinal o equipamento inteligente irá orientar o socorrista no atendimento de acordo com a possível arritmia. E então, durante o atendimento com o DEA, a desfibrilação (choque elétrico) será realizada nos casos em que o equipamento faça o diagnóstico de uma fibrilação ou taquicardia ventricular.
O estímulo elétrico (desfibrilação) tem como principal função reiniciar o ritmo dos batimentos cardíacos. Assim, ele faz com que as fibras do músculo voltem ao normal. Se o quadro for revertido em tempo hábil, podem ser evitados sérios danos, que seriam irreversíveis, no coração e no cérebro. Afinal, a cada minuto que passa da parada cardiorrespiratória, a chance de sobrevivência cai em aproximadamente 10%.
SAIBA MAIS: O QUE É O DEA
E em quais casos a Desfibrilação é indicada e aplicada?
O DEA é capaz de fazer a análise e diagnóstico do paciente para aplicar a desfibrilação (choque elétrico), quando diagnosticado os seguintes quadros:
1- Fibrilação
A fibrilação é um tipo de arritmia cardíaca que acontece quando as contrações das fibras musculares são desreguladas, rápidas demais e fracas.
A vítima acometida de arritmia cardíaca pode apresentar: suor frio, nó na garganta, tonturas e dificuldade para respirar.
Quando a fibrilação ventricular acontecer, se faz necessário a desfibrilação (choque elétrico) fornecida pelo desfibrilador para controlar a frequência dos batimentos cardíacos. O Desfibrilador é o estímulo externo mais indicado para reverter este quadro.
Taquicardia Ventricular
As taquicardias são o batimento acelerado do coração, acima de 100 batimentos por minuto (medido em pessoas de hábitos normais e não esportistas). Existem três tipos de taquicardia, de acordo com o local do coração de onde surge o problema. A sinusal se origina no nó sinusal, que são células específicas. Já a ventricular se origina no ventrículo, localizado na parte de baixo do coração. E a atrial se origina no átrio, na parte de cima do coração.
Nestas situações de taquicardia ventricular que o uso DEA também é indicado para desfibrilação. Nesses casos a desfibrilação também irá agir para reiniciar os batimentos para que eles possam reassumir a forma organizada dos batimentos.
E por que o uso do Desfibrilador tipo DEA é o mais indicado?
Por ser automático, facilita muito para a pessoa que vai operá-lo, pois esta não precisa saber qual o comportamento do problema cardíaco. Nem mesmo ter conhecimento médico para que o tratamento seja realizado. O Desfibrilador DEA é capaz de fazer o diagnóstico automático em situação de urgência cardíaca. Ele avalia a vítima, emite o laudo, indica e aplica do choque.
Para os casos em que o tratamento é indicado e que é preciso retomar o controle da frequência dos batimentos do coração. Todo o procedimento é realizado pelo sistema de inteligência artificial do DEA. Ele emite avisos e instruções de áudio e texto sobre o paciente e sobre o tratamento. E até mesmo orientando o socorrista sobe a necessidade de aplicação da massagem cardíaca (RCP).
Veja o vídeo sobre o uso do DEA
Também existem os Cardioversores, que atuam de forma parecida que os desfibriladores,fornecem informações de eletrocardiograma para o operador, mas são indicados em outros tipos de situação.
Faça um curso de primeiros socorros online clique AQUI
Marcação:abcde do trauma, aha, american heart, aph, atendimento pre hospitalar, bls, capacitação samu, compressoes cardiacas, curso aph, curso de aph, curso de aph completo, curso de aph online, DEA, desfibrilador externo automatico, emergência, feedback rcp, ibraph, parada cardiaca, pcr, portaria 2048, rcp, rcp em equipe, rcp no adulto, reanimacao, resgatista, ressuscitação cardiopulmonar, socorrista, suporte básico, suporte basico de vida, urgencia, uso do dea